O jeito ideal de ler para os bebês
A leitura de histórias é uma atividade que pode ser adotada a partir dos seis meses do seu filho – e traz muitos benefícios. Veja dicas para ler para o bebê
Estudos indicam que, ao entrar na escola, as crianças de três anos que já possuem o hábito de leitura em família apresentam um vocabulário 300% maior que aquelas que não cresceram entre as brochuras.
Especialistas recomendam ler para os bebês a partir de seis meses de idade. Além do estímulo cognitivo, o hábito da leitura de histórias também reforça um vínculo afetivo. Veja abaixo algumas dicas para ler para seus filhos.
Escolha o livro certo
Escolha o livro certo
“Visite uma boa livraria e solicite ajuda para escolher livros indicados para a faixa etária do seu filho”, sugere Regina Célia Tolentino, diretora e coordenadora pedagógica da Building Escola de Educação Infantil. Segundo a educadora, livros exclusivos para bebês, que podem ir para o banho, por exemplo, combinam interesse e encantamento. Os livros devem ser simples, com poucas palavras por páginas e muito coloridos e ilustrados. “Bebês amam fotos coloridas, rima, ritmo e repetição”, lembra Perri Klass, pediatra, jornalista e escritora. Priorize histórias que contenham esse tipo de artifício.
Interprete!
Os especialistas concordam que é preciso se divertir com a leitura para os bebês. “Use vozes diferentes, faça perguntas, invente joguinhos de esconder e mostrar”, exemplifica Perri. Não há regras sobre uma entonação ideal, mas é preciso cativar.
Os especialistas concordam que é preciso se divertir com a leitura para os bebês. “Use vozes diferentes, faça perguntas, invente joguinhos de esconder e mostrar”, exemplifica Perri. Não há regras sobre uma entonação ideal, mas é preciso cativar.
Inclua o pequeno
Quando for possível, faça o bebê escolher o livro. Com o tempo, ele vai saber reconhecer seus preferidos e apontará suas preferências. Faça-os interagir, por exemplo, mostrando as partes do corpo de um desenho e nomeando-as em voz alta: nariz, olhos, mãos, pés... Aos poucos, aponte para ele mesmo e logo ele tentará imitar o que você fala. “Dos seis meses aos 3 anos, a leitura é totalmente interativa, com conversas antes, durante e depois da leitura”, fala o psicólogo e educador João Batista Oliveira, presidente do IAB (Instituto Alfa e Beto).
Quando for possível, faça o bebê escolher o livro. Com o tempo, ele vai saber reconhecer seus preferidos e apontará suas preferências. Faça-os interagir, por exemplo, mostrando as partes do corpo de um desenho e nomeando-as em voz alta: nariz, olhos, mãos, pés... Aos poucos, aponte para ele mesmo e logo ele tentará imitar o que você fala. “Dos seis meses aos 3 anos, a leitura é totalmente interativa, com conversas antes, durante e depois da leitura”, fala o psicólogo e educador João Batista Oliveira, presidente do IAB (Instituto Alfa e Beto).
Defina horários...
É importante inserir o hábito na rotina do bebê, fazendo com que ele sinta o estabelecimento de um ritual e transmitindo amor e segurança – seja antes de dormir, depois da refeição, da sesta ou de brincadeiras mais ativas, para acalmá-los.
É importante inserir o hábito na rotina do bebê, fazendo com que ele sinta o estabelecimento de um ritual e transmitindo amor e segurança – seja antes de dormir, depois da refeição, da sesta ou de brincadeiras mais ativas, para acalmá-los.
... mas também respeite o tempo dele
Embora seja favorável adotar momentos definidos para a criação do hábito, Regina ressalta que o momento perfeito é quando a mãe ou o pai podem estar plenamente com o filho, sem interrupções ou distrações. “Vale também observar as necessidades do pequeno. Às vezes, ele pode estar cansado demais ou cheio de energia, então a leitura não deve se tornar uma batalha”, acrescenta Perri.
Embora seja favorável adotar momentos definidos para a criação do hábito, Regina ressalta que o momento perfeito é quando a mãe ou o pai podem estar plenamente com o filho, sem interrupções ou distrações. “Vale também observar as necessidades do pequeno. Às vezes, ele pode estar cansado demais ou cheio de energia, então a leitura não deve se tornar uma batalha”, acrescenta Perri.
De olho na frequência
João afirma que quanto mais jovem é a criança, mais rápida é a leitura, pois ela não se mantém atenta durante muito tempo. Portanto, elas devem ser frequentes, várias vezes por dia.
João afirma que quanto mais jovem é a criança, mais rápida é a leitura, pois ela não se mantém atenta durante muito tempo. Portanto, elas devem ser frequentes, várias vezes por dia.
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