sábado, 28 de abril de 2012

Direito do professor, formação dentro da escola falha

Por lei, um terço da carga horária do educador deveria ser para atualização, mas na prática tempo não existe ou é mal usado


Cinthia Rodrigues, iG São Paulo


“Estou há 23 anos em sala de aula. Durante todo esse tempo não presenciei HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo) que faça justiça ao nome”. O desabafo feito pela professora Vilma Nardes Silva Rodrigues expõe uma das principais dificuldades que o educador enfrenta para realizar um bom trabalho: a formação interna na escola, que deveria ser rotineira, ora não existe, ora se deturpa. A questão é tema da terceira reportagem da série do iG sobre como o professor tem pouca chance de aprender a ensinar.

Foto: Cinthia Rodrigues/iG Professores expõem entendimento
sobre portfólio após formação em escola da rede paulistana
Em tese, a carreira dos mestres é estruturada para que ele se recicle e estude como ajudar seus alunos durante todo o tempo em que estiver na ativa. A necessidade de aprender constantemente é tão clara – ao menos na teoria – que existe legislação para garanti-la.


Por lei, um terço da carga horária remunerada do professor deve ser destinado a atividades extra-classe. Cabe neste tempo a correção de provas e trabalhos e o planejamento pedagógico, mas a recomendação do Conselho Nacional de Educação é de que os profissionais se reúnam para discutir dificuldades e soluções pedagógicas.
A maioria das redes públicas sequer cumpre a lei. Em vez de reservar 33% do tempo para que os docentes se preparem e deem boas aulas nos outros 66%, prefeituras e Estados esperam que os profissionais já cheguem preparados. “As pessoas acham que o professor é um ser que nasce pronto. Longe disso, todos os dias há um duro trabalho de buscar novas formas de ensinar a partir do diagnóstico dos alunos, que também é trabalhoso”, diz Norman Atkins, presidente da Escola de Educação Relay, nos Estados Unidos, e um dos principais críticos ao ensino apenas teórico que os professores recebem.


Mesmo no tempo destinado à formação, poucas escolas se dedicam a encarar as dificuldades pedagógicas que os professores estão enfrentando. “Por mais que estas reuniões sejam marcadas, o conteúdo é sempre de informes sobre datas, procedimentos e burocracias”, lamenta Vilma que dá aulas em escola estadual, municipal e particular em Carapicuíba, na Grande São Paulo.

Ela conta que o tempo previsto fora de sala nas redes públicas - que não chega a um terço das aulas, mas existe – sempre tem um roteiro definido por governo ou direção. “Quando, muito esporadicamente, o tempo é para formação, a equipe se reúne sem saber o que está ocorrendo com as turmas e o tema acaba sendo um texto, uma apostila genérica, assuntos distantes do contexto da aula.”

Em uma das melhores escolas municipais de São Paulo, a Desembargador Amorim Lima, muitos professores estão prontos para admitir que não têm tempo suficiente para formação. O iG acompanhou um dia de reunião na unidade durante a semana de organização escolar, que antecede o início das aulas.

Os professores foram agrupados por módulos e passaram a maior parte do tempo ajustando horários, turmas e como funcionaria a recuperação paralela. À tarde, houve um exercício em grupo com a leitura de um texto sobre portfólio, proposto pela consultora voluntária, Fátima Pacheco, uma das fundadoras da Escola da Ponte (instituição em Portugal que conquistou alunos ao substituir a divisão tradicional em turmas e disciplinas por projetos).

Foto: Cinthia Rodrigues/iG Consultora Fátima Pacheco
 (em pé de óculos) sobre portfólio: "É algo que deveria
ser trabalhado toda semana, mas a maioria das escolas
que visito no Brasil não usa bem"
Todos estavam acostumados com a palavra portfolio no sentido burocrático, ou seja, sabiam que se tratava de um documento sobre o desenvolvimento da aula que deviam apresentar. Já o sentido pedagógico, de identificar o avanço e as dificuldades de cada aluno, pegou de surpresa vários professores. Ao final, os porta-vozes dos grupos admitiram que preenchiam o documento, mas não exploravam sua função. “É algo que deveria ser trabalhado toda semana para que os educadores pudessem se ajudar, mas a maioria das escolas que visito no Brasil não usa bem”, comenta a consultora.

A diretora da unidade, Ana Elisa de Siqueira, reconhece as dificuldades de formação. “O que posso lhe garantir é que nesta escola todos estão interessados em fazer o melhor. A Fátima é benvinda e ajuda muito, mas são tantos problemas para resolver, de toda ordem, que não conseguimos focar sempre no ensino-aprendizagem.”

Apostilas expõem carência

A educadora Paula Lozano, autora de uma pesquisa para a Fundação Lemann sobre o impacto da adoção de sistemas apostilados – que dão roteiros prontos para as aulas – acha que o resultado é mais uma prova da falta de formação dos professores. Segundo sua investigação, os municípios que usavam material padronizado conseguiram melhores resultados que os demais, apesar da qualidade questionável das apostilas e do impossível nivelamento que elas pressupõem.

“Alguns sistemas eram bem ruins e, mesmo assim, tiveram resultado melhor do que as aulas preparadas pelos docentes. Isso significa que muitos educadores não conseguem organizar exercícios e atividades para dar conta do conteúdo”, lamenta a educadora. Para ela, o Brasil devia admitir a carência na formação do professor e ampará-lo mais enfaticamente. “Na Finlândia, autonomia do professor é ótima, todos sabem como dar aulas maravilhosas. Aqui, nem tanto.”

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O mundo muda rápido, e a escola estacionou

 

Professores escolhem a carreira por falta de opção, fazem faculdades que não os preparam e repetem o mesmo com os alunos



Mateus Prado - IG
 
O mundo muda a uma velocidade cada vez maior. Minha geração só chegou a conhecer a Internet na idade adulta. Hoje, a Internet é realidade para boa parte dos estudantes brasileiros, e dificilmente eles compreendem um mundo sem ela. Além disso, a velocidade e a variedade das tecnologias, como celular, televisão, cinema, rádio, jornal impresso, entre outras, é enorme. Tudo muda a toda hora. Os jornais com menos textos. Os celulares com mais recursos. A TV e o cinema com fotografias cada vez mais rápidas, na velocidade de vídeo clipes. Tudo isto encanta, apaixona, conquista.
Especial sobre formação do professor:

E a escola? É certo que universalizamos o ensino fundamental e caminhamos para a universalização dos demais níveis de ensino, mas de que forma?

Diria que, se alguém dormisse pouco antes da promulgação da constituição de 88 (que universalizou o fundamental) e só acordasse hoje, ficaria espantado com a quantidade de mudanças no Brasil. Aumentamos a urbanização, os carros já não são ‘carroças’, o computador tomou conta de escritórios, repartições públicas e casas de classe média, as ‘Lan Houses’ pipocam nos bairros pobres, fogões, geladeiras e telefones ficaram mais populares e há mais lares, no Brasil, com celular do que com geladeira.

Porém, em um lugar esta pessoa que dormiu por anos se sentiria bem à vontade, quase como se tivesse acordado de uma soneca. Este lugar é a sala de aula.

Na sala de hoje, como na de 25 anos atrás, ainda há um professor à frente e um monte de aluno, em fileiras ou bagunçando. O professor ‘ditando’ um conteúdo que alguém, por algum motivo distante do pedagógico, provavelmente para vender mais livros e apostilas, acha que é importante.

O mundo muda rápido, e a escola estacionou. A universalização da educação, no Brasil, nada mais é do que uma tentativa, fracassada, de reproduzir o modelo de quando a escola era para poucos. Não dá pra ser assim. Esta educação bancária, em que se deposita conteúdos na cabeça dos alunos, ainda é herança do iluminismo. Da mesma forma que acreditava que todo conhecimento poderia ser colocado em um livro, os iluministas acreditavam que podia ser transferido para uma pessoa (e esta é a lógica da sala de aula até hoje).

Só que um cidadão médio, no iluminismo, somando todo conteúdo que sabia, conseguia colocá-lo em cerca de cinco quilos de papel. Hoje, cinco quilos de papel, de conteúdo, é menos do que a edição de domingo do New York Times. Se compararmos com a Internet então, e todo o conteúdo que existe nela, estes cinco quilos são muito pouco. Se antes, com menos conhecimento disponível, tinha algum sentido ensiná-los, agora não tem sentido nenhum.

Ao erro na opção de modelo de escola, somam-se outros. A universalização aumentou consideravelmente a proporção da população em carreiras na educação, com salários baixos sob a justificativa de que não dava para sustentar a ampliação do sistema com salários competitivos. Dois tipos de profissionais vão trabalhar com educação. Um é o de vocação, que escolheu ser educador, que faz da educação quase que uma atividade missionária. Estes são a minoria. O outro é aquele que não encontrou lugar melhor no mercado de trabalho. É aquele que menos se preparou, que escolheu faculdades e cursos mais fáceis e baratos que está na educação pelo salário, mas que certamente se dedicaria a outra profissão se conseguisse uma remuneração maior.

Todos estes educadores, sem contar com milhões de prováveis talentosos professores que optaram por outras carreiras, receberam uma realidade bem diferente de quando a escola não era para todos. Se antes todos os alunos, provenientes da classe alta e média, iam à escola com um vocabulário razoável, com conhecimentos prévios ajustados com o conteúdo da escola, de famílias que valorizavam a educação e acompanhavam seu rendimento, em sua maioria filhos de mães que não estavam no mercado de trabalho e que podiam auxiliar no processo educativo, hoje ficou tudo muito diferente.

O resultado óbvio da equação de professores despreparados, alunos com mais necessidades e tentativa de reproduzir o modelo anterior é obvio. O fracasso. Para atender à massa de pessoas interessadas em educação, que paga menos do que outras profissões com exigência de nível superior, mas mais do que pra quem não continua os estudos, proliferaram cursos de magistério, pedagogia e licenciaturas. Sem qualidade na base, sem qualidade no topo. A mesma lógica que afasta pessoas de vocação do ensino básico afasta do ensino superior. A concessão política do funcionamento de várias faculdades e universidades criou um péssimo sistema de formação de professores. Algumas raras exceções, geralmente nas universidades públicas, acabam mandando seus alunos direto para as salas de aula de escolas particulares.

A formação superior dos professores não difere, na lógica de estruturação e funcionamento, do que é a educação básica. Na educação superior as licenciaturas não formam educadores, formam biólogos, gramáticos, matemáticos, físicos, geógrafos, historiadores, etc. Incentivados pelo seu curso superior, cada professor faz o mesmo na sala de aula. Tentam formar pequenos gramáticos, geógrafos, matemáticos. É interessante notar que o professor de matemática, em geral, não sabe nada de literatura, o de geografia não tem ideia do que sejam as contas de física, o de história não se dá bem com matemática; mas todos querem que aluno saiba tudo de sua matéria.

As formações dentro da escola, quando existem, seguem um pouco a lógica do que são os coordenadores pedagógicos. Alguém lembra as atividades diárias de um coordenador pedagógico? Em geral é fazer horário, ver quem faltou, atender pai de aluno, intermediar conflito, substituir o diretor de escola, cuidar da logística da feira de artes e/ou ciências, organizar logística da festa junina, zelar pelo bom comportamento dos alunos, verificar preenchimento dos diários, cobrar entrega de notas, preencher formulários burocráticos, ‘entregar’ o Plano Político Pedagógico, entre outras atividades. Isto o coordenador não faz por desejo, faz por necessidade. Se não fizesse, a escola sairia de controle.

Eu pergunto: O que tem de pedagógico em tudo isto? Nada, ou quase nada. Mas, se isto é o que faz o coordenador pedagógico, nada mais natural que as formações de equipe estejam voltadas às áreas do trabalho diário. A práxis (prática) leva a isto, não a concordância do grupo. Parafraseando o educador Rubem Alves, mineiro da minha querida cidade de Lavras, ensinar o voo não é uma coisa possível. O voo (as capacidades cognitivas) já nasce com as pessoas, com os educadores e com os educandos. O voo pode ser encorajado, nunca ensinado.

Em uma sociedade em transformação, com as redes sociais aceleradas pela Internet, com conteúdo sendo produzido a toda hora e a todo momento, com qualquer aluno podendo chegar a uma aula sabendo mais de determinado assunto do que seu professor, com a necessidade de formamos pessoas com capacidades múltiplas, não tem mais nenhum sentido ‘engaiolar’ professores e alunos, levando-os de cá pra lá e de lá pra cá.

A essência do ser humano, do professor ou do educando, é o voo. E para encorajar o voo é preciso usar todo tipo de ferramenta disponível no mundo moderno. Não existe uma receita pronta em que computador mais internet, mais programa educativo, mais sistema de ensino, mais lousa interativa, mais tablets é igual a super educação. Não existe porque somos seres diversos.

Aí está a grande dificuldade em ser educador, e aí está o que não pode ser ensinado. Cada grupo, ou até mesmo cada aluno, reage diferente a diferentes estratégias de educação ou de ensino-aprendizagem. A organização atual no Brasil atende sim alguns alunos, mas talvez nem 10% do total. A imensa maioria não se sente atraída pela escola, não a reconhece como espaço de reconhecimento, de afirmação identitária.

O grande desafio para os educadores é justamente poder preparar cada aula com muito cuidado, usando tecnologias mais próximas do educando, fazendo da aula anterior uma avaliação para a formulação da atual, não organizar a aula focado nas necessidades dos ditos ‘melhores alunos’ da sala, considerar as diferenças entre os educandos, fazê-la inclusiva e, mesmo assim, estar preparado para que tudo que foi planejado dê errado e que a aula tenha que ir por um outro caminho, muito diferente do planejado. Sim, é difícil, muito difícil. Mas não fazer isto é aceitar que a educação seja instrumento de justificação das diferenças sociais.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Exemplos de práticas didáticas não ensinadas aos professor

Após mostrar como as faculdades são teóricas e a formação dentro da escola falha, iG reúne técnicas pontuais úteis aos docentes


 
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo |

Durante esta semana, o iG mostrou como o professor tem pouca chance de aprender a ensinar. As faculdades têm apenas 5% a 10% de todo o conteúdo voltado a métodos e práticas docentes e a formação dentro da escola, prevista em lei, não ocorre ou se perde em questões burocráticas.


O problema se agrava com a velocidade das mudanças tecnológicas e a dificuldade dos docentes de aproveitar o potencial das ferramentas digitais. Na reportagem desta quinta-feira, estão reunidos os exemplos práticos de técnicas pedagógicas dados pelos especialistas que criticam o abandono da formação do professor.
Foto: Cinthia Rodrigues/iG
Professores expõe entendimento sobre portfólio em escola pública da rede municipal de São Paulo

1) Porta aberta para visitas
“A maneira mais simples e eficiente de trazer a vida real para a escola”, assim a diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, descreve a abertura das salas de aula para pais, vizinhos e profissionais convidados, seja para assistir a aula ou participar. “Não é para fazer isso em uma festa, mas em aulas normais, tornar isso comum”, diz. “Alguém sentado no fundo da sala inspira mais respeito ao ambiente de aprendizado, parece que os estudantes pensam ‘vieram ouvir porque isso é importante’. Se alguém vai falar ao lado do professor a mensagem é ‘estão tão interessados em que eu aprenda que trouxeram reforço’” .

2) Checar os objetivos
O que os estudantes devem aprender ao final desta aula? E para a vida? Como uma coisa levará a outra? A educadora e autora Lea Desprebiteris, especialista em avaliações educacionais, lamenta que a maioria dos professores sigam um roteiro sem ter em mente o exato objetivo de cada atividade no plano de aprendizado. “O planejamento, que costuma ser entregue logo no começo do ano, só deveria ser feito a partir de uma reflexão sobre os objetivos a atingir com aquela turma e até com cada aluno. Ainda assim, ele precisa ser maleável, pois o resultado de uma aula é que vai levar ao realinhamento da próxima para chegar ao ponto desejado.”

3) Assistir colegas exemplares
Durante 10 anos, o educador norte-americano Doug Lemov observou e filmou professores com bons resultados em diferentes contextos. O material inspirou o livro “Teach Like a Champion”, traduzido no Brasil como “Aula Nota 10” e é base da Escola de Educação Relay. Em visita ao Brasil a convite da Fundação Lemann para o seminário Líderes em Gestão Escolar, o diretor da escola, Norman Atkins, defendeu a observação destes colegas. “Todos temos exemplos, a intenção não é copiar este professor, mas analisar a técnica dos bons educadores e verificar o que é aproveitável”. A palestra completa está disponível no site da Fudanção. Assista abaixo uma das professoras filmadas:

4) Circular pela sala
Entre as técnicas que estão no vídeo e que foram tabuladas pela Relay como ponto em comum dos professores de sucesso está a circulação dos educadores. Eles não ocupam só a frente da sala, mas passeiam para ganhar mais atenção da turma e ter certeza de quem realmente está participando. Com isso, aproximam-se dos alunos e inspiram neles a sensação de que estão sendo cuidados.

5) Equilíbrio na participação dos alunos
De acordo com estudos da mesma instituição, os professores que falam 99% do tempo não têm bons resultados de aprendizado. Da mesma forma, em uma sala em que só os alunos falam, por estarem trabalhando com pouca supervisão ou porque o professor não consegue a atenção, não há boa aprendizagem. “Nossas pesquisas apontam que o melhor ponto é 43% para o professor e o restante para os alunos falarem ou pensarem nos exercícios”, diz Atkins.

6) Tempo para as respostas
Uma das principais práticas que diferenciam os professores filmados é a forma de elaborar questões. De acordo com o estudo, os melhores professores fazem as questões mais rigorosas e desafiadoras para manter os alunos constantemente pensando. Em outro vídeo, Lemov explica como o simples controle do tempo para resposta pode gerar aprendizado. “É um paradoxo, quanto mais tempo o professor perde esperando que os alunos estejam prontos, mais tempo de aprendizado ele ganha”. Assista:



7) Incentivar a pesquisa e evitar cópias
Trabalhos feitos com ajuda do computador podem conter pesquisas mais elaboradas e aumentar o envolvimento dos estudantes com os temas. Para evitar as temidas cópias, o coordenador de informática educativa do Colégio Ari de Sá, Alex Jacó França, indica a atuação em duas frentes. A primeira é simples: colocar trechos suspeitos nos buscadores da internet e verificar se não são encontradas publicações iguais. “É importante que o professor saiba checar isso e encontrar as fraudes”, diz. Neste caso, deve-se lidar com o problema como se fazia com a cola. A segunda ação do docente deve ser incentivar vídeos, peças interativas e formas de expor que privilegiam a criatividade e dificultam o uso de material alheio. “Os estudantes querem trabalhar isso, o professor que dá esta abertura ganha pontos.”
Conhece uma prática didática que tem bom resultado e não é matéria do curso universitário ou da formação interna? Conte o que você ou seu professor faz no espaço para comentários no fim desta página.