Estudo mostrou que cérebro de dependentes químicos e seus irmãos sem histórico de abuso de drogas possuem anomalias estruturais
Viciados em drogas e seus irmãos não viciados compartilham as mesmas características cerebrais, não encontradas em outras pessoas saudáveis. Estudo mostrou que o cérebro dos irmãos (dependentes ou não) tem anomalias em uma área do cérebro relacionada ao autocontrole chamada fronto-estriatal. Pesquisadores acreditam que essas anormalidades cerebrais podem ser marcadores de uma vulnerabilidade herdada à dependência de drogas ou abuso de álcool.
“O fato dos irmãos dependentes e não dependentes terem basicamente o mesmo ‘prejuízo’ na capacidade de autocontrole precisa ser interpretado com cuidado porque não reflete o padrão clássico de vulnerabilidade que sugere que parentes em primeiro grau tem características intermediárias entre os pacientes (os dependentes de drogas) e as pessoas saudáveis. Presumivelmente os irmãos (não dependentes) devem ter outros fatores de resiliência que contrapõe a vulnerabilidade familiar à dependência de drogas”, explicou ao iG Karen Ersche, da Universidade de Cambridge, autora do estudo publicado esta semana no periódico científico Science.
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Ao analisar e comparar u o cérebro de dependentes de drogas ou álcool e de seus irmãos sem histórico de abuso dessas substâncias, os pesquisadores também concluíram que a dependência de estimulantes é uma desordem relacionada ao cérebro e pode ser herdada e não apenas a uma escolha de estilo de vida.
Desta forma, o estudo pesquisa fornece insights sobre por que alguns indivíduos com histórico familiar de abuso de drogas estão mais vulneráveis ao risco de vício.“As anormalidades no cérebro afetam regiões relacionadas ao desenvolvimento da dependência de drogas. Isto pode sugerir que alguns indivíduos tenham um risco herdado de desenvolver dependência se usarem drogas regularmente”, afirmou Karen.
No trabalho, os cientistas analisaram primeiro a habilidade dos voluntários em controlar seus impulsos, uma característica sabidamente deficitária nas pessoas com histórico de abusos de drogas ou álcool. O teste utilizado mensurou quão rápido eles conseguiam responder a uma mudança de instrução e o resultado mostrou que os irmãos (dependentes ou não) responderam relativamente pior do que as pessoas saudáveis. Depois do teste, Karen e colegas compararam imagens dos cérebros de todos os voluntários e descobriram as anomalias nos cérebros do irmãos.
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