Cantor canadense reclama da qualidade das gravações e se diz irritado com o que ouve hoje em dia
Neil Young, que esteve no Brasil para palestrar sobre o meio ambiente durante a última edição do festival SWU, está descontente com a qualidade da produção musical de hoje em dia.
Durante sua passagem pelo Festival de Sundance para promover o documentário "Neil Young Journeys", de Jonathan Demme, o músico disse à MTV americana: "Eu tenho problemas com a qualidade do som da música de hoje. Eu não gosto. Só me deixa com raiva. Não a qualidade da música em si, mas nós estamos no século XXI e temos o pior som. Pior que o dos discos de 78 rotações. Onde estão nossos gênios? O que está acontecendo?".
Young declarou também acreditar que as pessoas mudaram seus hábitos na hora de ouvir música, o que piorou a qualidade das gravações. Para ele, um arquivo em formato MP3 tem apenas 5% das características dos originais, e este é o grande problema.
O canadense ressaltou que tenta passar essa mensagem a outros artistas para que se recupere o calor e a profundidade da música, perdidos entre botões e batidas automáticas. E fez questão de ressaltar que apesar do ódio pelas técnicas modernas de gravação, não odeia os músicos:
"My Morning Jacket e Mumford & Sons são grandes bandas, que eu amo e conheço bem. E me sinto bem ao dizer isso", disse Young, que lançou em 2010 o 33º álbum de sua carreira, chamado "Le Noise".
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