Ministro vai substituir Haddad. Ele separou tópicos como valorizar professores e investir na educação infantil
Foto: Divulgação
Mercadante assina convênio com entidade alemã
De saída do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Aloízio Mercadante (PT) já prepara tomar posse na Educação no lugar de Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo pelo PT. Ele já separou até tópicos para seu discurso. Seu objetivo é valorizar os professores e investir na educação infantil, como pediu a presidenta Dilma Rousseff.
Candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Haddad deve permanecer no cargo até o fim do mês.
À frente da Ciência e Tecnologia desde janeiro passado, Mercadante ganhou pontos com a presidenta ao impulsionar a pasta que, desde 2003, era comandada pelo PSB.
Na semana passada, porém, Dilma ficou irritada com uma declaração feita durante entrevista a uma emissora de rádio em que Mercadante acabou confirmando que irá para a Educação.
Após uma bronca de Dilma, Mercadante resolveu concentrar seus esforços para deixar todos os projetos da Ciência e Tecnologia prontos para o seu substituto. Nesta semana, ele manteve uma agenda ativa na pasta. Ontem, participou de uma reunião na Casa Civil sobre medidas emergenciais contra as chuvas.
Mercadante, porém, deixou o Palácio do Planalto sem dar entrevistas. Tudo para evitar o assédio da imprensa, que poderia fazer questionamentos sobre a transferência da Ciência e Tecnologia para a Educação. Interlocutores próximos dão como certa a ida para a Educação, mas Mercadante não quer dar mais nenhum passo em falso.
Na quarta-feira, ele assinou um acordo com a , da Alemanha, com a finalidade de consolidar a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapi). Criada no ano passado, a Embrapi visa transformar-se numa espécie de Embrapa da Indústria.
Na semana passada, Mercadante já havia ido a Pernambuco participar do lançamento de um supercomputador que irá armazenar informações dados da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Ele também conversou com o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que estaria em atrito com setores do PT por causa da crise envolvendo o ministro Fernando Coelho (Integração Nacional). Campos foi principal responsável pela indicação de Coelho.
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