23/06/2010 23h55Avalie esta notícia » 246810.DANIEL SILVEIRA / TEREZA RODRIGUES
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Mais uma vez os professores da rede estadual de Minas ficaram na expectativa da aprovação do novo piso salarial e do plano de carreira dos professores do Estado. Pelo segundo dia consecutivo, professores se reuniram na praça da Assembleia Legislativa para tentar pressionar os deputados a votarem o projeto. Até as 23h45 desta quarta-feira (23) nenhuma decisão havia sido tomada e os deputados da base governista e da oposição negociavam as datas para votação do texto em primeiro e segundo turnos.
Os deputados da oposição tentam incluir 30 emendas ao projeto original para atender às reivindicações do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Os professores não aceitam, por exemplo, o aumento da jornada de trabalho de 24 para 30 horas e reclamam que a lei que passa o piso salarial para R$ 1.320 só valeria a partir de março de 2011.
De acordo com o deputado Padre João (PT), as emendas são uma forma que os deputados têm de aprimorar os projetos, mas a base do governo não está aceitando mudar nada do texto original e, por isso, o impasse está formado. Do outro lado, o deputado Mauri Torres (PSDB) disse que, se não houver acordo, não haverá votação.
Nenhum representante do Sind-UTE foi encontrado pela reportagem para comentar a possibilidade de o novo salário não entrar em vigor no ano que vem.
Para entrar em vigor no ano que vem, o projeto de lei n° 4.689/10 precisa ser votado na Assembleia Legislativa, em primeiro e segundo turnos, e sancionado pelo governador Antonio Anastasia até 30 de junho.
"O Tempo online"
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